Projeção Astral no Antigo Egito


O tema é tratado a milhares de anos. Basta lembrar o fato de que o conhecimento do mundo dos sonhos era o que movimentava a economia no Egipto dos Faraós. Um dos mais antigos, senão o mais antigo livro do mundo, o Livro dos Mortos Egípcio, “Peri em Heru”, traz cenários, personagens, paisagens e regiões apenas perceptíveis em processos do sono. Os Egípcios consideram, por exemplo, que o ser humano possui um corpo, denominado de “Ka”, responsável por transportar a consciência humana pelo mundo dos sonhos de forma análoga ao corpo biológico transportando-a no mundo das três dimensões. O manejo de tal corpo é o que permitiria o domínio dos sonhos.

Os Tibetanos sustentam o mesmo conhecimento. Pode-se encontrar no Livro Tibetano dos Mortos a seguinte passagem sobre o assunto:

“Oh nobre por nascimento, teu corpo presente sendo um corpo de desejos não é um corpo de matéria grosseira. Assim que, agora tu tens o poder de atravessar qualquer massa de rochas, colinas, penhascos, terra, casas e o próprio monte Meru, sem encontrar obstáculo”.

Yoni-mudra: A Sagrada Bebida dos Kaulas


"1. Com uma forte inspiração, fixe a mente no Adhara Lótus (muládhara). Depois empenhe-se em contrair a yoni que está situada no espaço perineal.


"2. Deixe-o contemplar que o Deus do amor reside naquela yoni Brahma e que ele é belo como uma flor Bandhuk (Pentapetes pheanicia) - brilhante como dezenas de milhares de Sóis, e frio como dezenas de milhares de Luas. Acima dela (yoni) está uma pequena e sutil chamaa forma é a Inteligência. Portanto, deixe-o imaginar que a união se faz presente lá entre ele mesmo e a chama (Shiva e Shakti).

"3. (Imagine que) - nesse ponto sobe, através do canal de sushumná, 3 corpos em suas ordens próprias (corpo etérico, astral e mental). Há a emissão de néctar em todos os chakras, sendo sua característica a grande felicidade. Sua cor é rosa claro, cheio de esplendo, finalizando em jatos, o fluído imortal. Deixe-o beber desse vinho da imortalidade que é divino e depois penetrar novamente o Kula (espaço perineal) Nota: Enquanto os corpos sutis ascendem, eles bebem em todos os estágios esse néctar, chamado Kulamrita.


"4. Então, permita que ele retorne ao Kula através da prática do Mantrayoga (pránáyáma). Essa yoni tem sido visitada por mim tanto nos Tantras como na vida.


"5. Novamente, deixe-o ser absorvido na yoni, onde habita o fogo da morte - a natureza de Shiva. Dessa forma, eu tenho descrito o método de praticar a grande yoni-mudra. Do sucesso nessa prática, não há nada que não poss ser realizado.

"6. Mesmo aqueles mantras que são deformados (Chhinna) ou paralisados (Kilita), chamuscados (Stambhita) pelo fogo, ou cujas chamas têm se tornado atenuadas, ou então escuras, e que devem ser abandonados, ou que são maus, ou muito antigos, ou que se orgulham de suas juventudes, ou têm passado para o lado do inimigo, ou fraco e sem essência e vitalidade, ou que têm sido divididos em centenas de partes, ainda que se tornem férteis ao longo do tempo e método. Todos esses podem conferir poderes e emancipações quando é propriamente dado ao discípulo pelo Guru, após tê-lo iniciado com seus rituais adqueados e banhando-o mil vezes. Essa yoni-mudrá tem sido descrita para que o estudante possa merecer (ser iniciado nos mistérios) e receba os mantras.


"7. Aquele que pratica yoni-mudrá não é contaminado pelo pecado, estando ele a assassinar milhares de Brahmanas ou a matar todos os habitantes dos 3 mundos.


"8. Estando ele a matar seu Mestre ou a beber o vinho ou reunindo-se a ladrões, ou a violar a cama de seu predecessor, ele não é manchado por esses pecados também, pela virtude dessa mudrá.


"9. Todavia, aquele que anseia por emancipação deveria praticá-la diariamente. Através da prática (abhyasa), o êxito é obtido, através da prática uma pessoa obtém liberação.


"10. A perfeita Consciência é obtida através da prática. O yoga é realizado por intermédio da prática; o sucesso na mudrá advém pela prática; através da prática é obtido sucesso no pránáyáma. A morte pode ser ludibriada por sua presa através da prática, e o hmem torna-se o conquistador da morte pela prática.


"11. Através da prática, uma pessoa recebe o poder de Vach (profecia), e o poder de ir a todos os lugares através do simples emprego da Vontade. Essa yoni-mudrá deveria se mantida em grande segredo e não oferecida a todos. mesmo quando ameaçado com a morte, isso não deveria ser revelado ou dado aos outros."



Shiva Samhita, Capítulo IV - I:11

Amrita [ अमृता ] - Líquido da Vida Eterna

Texto revisado.



Amrita (अमृता)é um líquido da mitologia hindú e da mitologia budista.

É a água da vida. O termo é conhecido nos Vedas (वेदस) , e parece se aplicar em várias coisas oferecidas em sacrificio, mas mais especialmente com o suco Soma. Ele é também chamado de Nir-jara e Piyusha. Nos tempos remotos ele era água da vida produzida pela agitação do oceano, por deuses e demonios, a lenda diz com algumas variações no Ramayana, o Maha-bharata, e as puranas. E por este líquido que os deuses, adquirem a imortalidade. A palavra signfica literalmente "sem morte".

É também um nome comum na Índia e no Nepal, "Amrit"(masculino e "Amrita" (feminino).

História

Os deuses, sentindo sua fraqueza, tendo sido derrotados por demônios, ou de acordo com as escrituras, sob a interdição de um santo sábio, pediram ajuda a Vishnu, implorando a ele que revelasse o vigor e a dádiva da imortalidade. A história é contada na Vishnu Purana tendo sido resumina como:

Os deuses endereçaram o poderoso Vishnu assim:

'Ó aquele que conquistou por batalha os demônios malignos, Nós aclamamos o teu socorro, alma de todos; Piedade, e ao vosso poder nós nos entregamos!' Hari, o senhor, criador do mundo, Assim aos deuses imploramos, o todo poderoso respondeu-' Sua força será restaurada, deuses de ye; Só façam o que eu mandar agora. Unam-se em união pacífica com seus inimigos, colham todas as plantas e as ervas das mais diversas espécies de todo o lugar; as misturando em um mar leitoso. Lavem Mandara, A montanha, com uma vara, e tornem Vasuki, A serpente em uma corda; no oceano juntem tudo para produzir a bebida - Fonte de toda força e imortalidade - então contem com minha ajuda; cuidaderei para que seus inimigos ajudem em seu trabalho duro, mas não tomem parte da recompensa, nem bebam da fonte da imortalidade.'


Na filosofia yogi

Amrita é um fluído que sai da glandula pineal e desce até a garganta quando o yogi em estado de profunda meditação, algumas lendas dizem que basta uma gota para conquistar a morte.

Amrita é um néctar, um líquido que tem uma relação com soma (liquido da vida eterna).

Prática

Para o Amrita aperecer na boca faça a prática do jíhva bandha, ou seja a contração da ponta da língua contra a parte posterior da úvula (no palato mole no céu da boca). Esse ponto é chamado sangam ou trivêni, confluência das três principais nádís na altura da garganta. A contração da língua massageia indiretamente a glândula pineal no cérebro e produz diferentes sensações nas papilas gustativas, os gostos podem ser alcalínos, amargos e lácteos até aparecer um gosto de dificil exatidão (conhecido como elixir lunar). O jíhva bandha impede que o amrita, que se concentra no soma chakra, entre o ájña e o sahásrara, escoe para os chakras inferiores.

O praticante deve deixar a língua contraída e desta forma olhar para o intercílio, fazendo bhrúmadhya drishti.

No início pode ser dificil manter a contração durante muito tempo, por causa da grande salivação e pequenas dores na musculatura da garganta; não obstante, com a prática o bandha fica mais agradável e fácil de manter por um bom tempo.

Algumas pessoas chegam ao extremo de cortar o freio da língua, algo totalmente desaconselhado.

Ritual Menor do Pentagrama



Excelente performance do ritual de banimento menor do pentagrama.

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1 - Toque a testa e diga ATEH

2 - Toque o sexo e diga MALKUTH

3 - Toque o ombro direito e diga 'VE - GEBURAH

4 - Toque o ombro esquerdo e diga VE - GEDULAH

5 - Junte as mãos no peito e diga LE - OLAHM AMEN

6 - De frente para o Leste (o oriente, ou para os thelemitas, Boleskine), desenhe um pentagrama visualizando-o, no centro visualize o primeiro nome, IHVH e inspirando-o, sentindo passar pelo peito até os pés e sentindo a sua volta, fazendo o sinal do entrante, varando o pentagrama, vibre o nome ("Iod Rê Vô Rê", por exemplo) com energia.

7 - De frente para o Sul, repita o processo anterior trocando o nome por ADONAI.

8 - De frente para o Oeste, repita o processo anterior trocando o nome por EHEIEH.

9 - De frente para o Norte, repita o processo anterior trocando o nome por AGLA.

Caso o estudante não tenha percebido, ele está girando no sentido horário.

10 - Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá:

"A minha frente RAPHAEL"

11 - "Atrás de mim GABRIEL"

12 - "A minha direita MICHAEL"

13 - "A minha esquerda AURIEL" -

14 - "Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas"

Sempre imaginando os Arcanjos nas suas respectivas posições e os pentagramas em chamas. Cada um está relacionado a um elemento: Ar, Fogo, Água e Terra, na sequencia. Como os elementos são 4, o magista, ao centro, será a 5ª parte do pentagrama, o espírito.

15 - "E na coluna do meio, brilha a estrela de seis raios".

Que o estudante visualize dois Hexagramas, um em cima e o outro projetado embaixo, com uma faixa de luz estendendo-se infinitamente na vertical, envolvendo-o.

16 - Repita a Parte 1 e o ritual estará encerrado.

Prometheus


Este mito pode ser a fonte mais antiga da lenda sobre este anjo brilhante. Mas não podemos esquecer sobre o outro conto Grego que é associado com esta figura em interpretações modernas. Essa, é claro, a famosa história de Prometheus. Deixe‐nos relembrar brevemente esta lenda mítica: Prometheus foi um dos titãs e o criador da humanidade a qual ele formou da argila misturada com lágrimas, e cujas almas foram a centelha dofogo divino que o Titã roubou dos da carruagem do Sol. Então, vendo que o homem é fraco, ele roubou o fogodos deuses novamente e o trouxe para a terra. Ele ensinou aos humanos como usar fogo para criar artes e ofícios.
Desta maneira ele despertou o espírito humano e deu à humanidade o potencial para governar o mundo. Por seu amor aos humanos ele foi severamente punido pelos deuses: eles prenderam‐no a uma rocha e a cada dia seu fígado era comido por uma águia (ou um abutre) e crescia novamente para que a dor pudesse durar eternamente. Esta lenda foi identificada com Lúcifer por causa de seu papel como o iniciador dos humanos: aquele que dota o homem com alma, o fogo divino, e mostra‐lhes como serem iguais aos deuses. A interpretação esotérica do mito explica o dom do fogo enquanto despertar da centelha interior no homem, a fonte do poder espiritual que corresponde ao conceito Tântrico da serpente Kundalini. O fogo “Prometheano” (de Prometheus) é a centelha de divindade que quando despertada, pode tornar‐se a tocha de um potencial espiritual infinito. Assim como Prometheus ensina a humanidade como se tornarem iguais aos deuses, Lúcifer mostra ao homem o caminho da independência e o caminho para a sua própria divindade.
Outra figura mítica, frequentemente identificada tanto com Prometheus quanto com Lúcifer, é o
Escandinavo Loki. Como os dois “personagens” acima mencionados, ele representa forças que ameaçam a ordem divina e cósmica. Ele é o portador da luz/fogo e ao mesmo tempo ele é o destruidor com um imenso potencial destrutivo. Seu nome refere‐se a “logi” (“chama”, “fogo”) ou aos verbos “lúka”, ou “lukijan”, significando “travar”, que aponta ao seu papel no fim do mundo existente (Ragnarök), o fogo final no qual o mundo e os deuses queimarão. Ele é o pai dos monstros mitológicos: o lobo Fenrir que devorará Odin na hora do Ragnarok, a deusa cadáver Hel, e a serpente cósmica Jormungandr. Ele é o trapaceiro que constantemente desafia os deuses e suas ordens e leis ficadas. Ele também é o pai das disputas e das mentiras. Mas ele também é o iniciador da humanidade a quem ele traz o dom do fogo divino –assim como Prometheus. Finalmente, ele também sofre uma similar espécie de tormento: ele é punido sendo preso às rochas, e acima de sua cabeça há uma cobra venenosa cujo veneno goteja sobre a face de Loki. Quando o deus se arrepia com sofrimento, suas convulsões causam terremotos e outros desastres.

O Vampiro


Lá está ele escondido, sorrateiro,
dorme de dia escondido do sol.
Se levanta para adentrar à escuridão,
Ela se abre a ele, úmida e macia.
Ele busca sua vítima, com suavidade
À conquista, penetra no mais fundo.
E se alimenta delas com ferocidade
Na hora devida retira-se com sutileza,
Para que não ponha em risco sua imortalidade.
Oh escravo das paixões. Todos a quem ama
Terão que morrer, para que seu amado o líquido
Precioso possa recolher dama...
Se lança, se perde entre os cabelos da amada.
Que perdida em êxtase mostra o órgão pulsante
Ela abre seus lábios esperando o beijo
Ele esfregando seus dentes, nela crava.
O calor do precioso líquido brota,
Aquecendo seu corpo frio e morto.
Dando a ele nova vida, perdidos.

Em gozos se contorcem, gemem
Palavras incompreensíveis,
Molhado do corpo que o envolve,
era uma questão de se entregar ou tomar se por entregado!
Existe o pombo, e existe a serpente. Escolhei bem!


Fragmentos

Concentro-me em uma idéia, sem nenhuma intenção abaixo minha cabeça e meus olhos se dirigem ao ajna chakra, um turbilhão de pensamentos se apresentam, me concentro no que mais poderá expressar o que quero passar. Como num rio com muitos peixes, fico esperando que passe o mais formoso deles para que possa apanhar-lo, destrinchá-lo e me alimentar de suas entranhas. Quanto mais limpa a água melhor posso escolher o peixe, por isso a mente deve estar livre de qualquer outro pensamento senão o mágico. Também deve estar calma, pois o bom caçador deve esperar que sua presa esteja tranqüila para que não a perca, há o momento certo de lançar a flecha. Sem que perceba as pernas já não são sentidas, o corpo pé esquecido e só consigo ouvir as batidas de meu coração. Mas tudo isso só ocorre em momentos estranhos, que chamo de inspiração, mas possivelmente não o é, é mais próximo de uma inquietude, uma vontade extrema de fazer algo, como uma empolgação, uma paixão repentina, e uma certeza da grandeza do resultado.



Um fragmento do diário mágico de Frater Gemini 21.'.21.'.21


Ághape! Thelema!