O Vampiro


Lá está ele escondido, sorrateiro,
dorme de dia escondido do sol.
Se levanta para adentrar à escuridão,
Ela se abre a ele, úmida e macia.
Ele busca sua vítima, com suavidade
À conquista, penetra no mais fundo.
E se alimenta delas com ferocidade
Na hora devida retira-se com sutileza,
Para que não ponha em risco sua imortalidade.
Oh escravo das paixões. Todos a quem ama
Terão que morrer, para que seu amado o líquido
Precioso possa recolher dama...
Se lança, se perde entre os cabelos da amada.
Que perdida em êxtase mostra o órgão pulsante
Ela abre seus lábios esperando o beijo
Ele esfregando seus dentes, nela crava.
O calor do precioso líquido brota,
Aquecendo seu corpo frio e morto.
Dando a ele nova vida, perdidos.

Em gozos se contorcem, gemem
Palavras incompreensíveis,
Molhado do corpo que o envolve,
era uma questão de se entregar ou tomar se por entregado!
Existe o pombo, e existe a serpente. Escolhei bem!


Nenhum comentário:

Postar um comentário